terça-feira, 23 de maio de 2017

O mercado caro das obras de arte



Quase todo mundo já se fez essa pergunta, várias pinturas e outras obras de artes visuais são leiloadas todos os anos alcançando valores inacreditáveis, como o quadro de Mark Rothko, que foi arrematado por US$ 72 milhões, quase R$ 144 milhões em 2007.

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Foi o maior valor já oferecido por uma obra de arte deste pintor.
Mas, como explicar um valor tão alto por uma obra de arte? Parece estranho, mas apenas à primeira vista, porque o mercado possui regras que explicam o alto valor das obras.
O valor, no entanto, tem pouca relação com a complexidade da obra. Também é preciso entender que as cifras não remetem muito à habilidade do artista. O inglês Damien Hirst, por exemplo, delega a produção de seus famosos quadros de bolinhas a assistentes, que são instruídos sobre as cores e a ordem dos círculos. Mesmo assim, uma obra dessas já foi vendida a R$ 1,3 milhão. Tão pouco importa o valor dos materiais que o artista usou. Basta olhar (ou cheirar) as criações do inglês Chris Ofili, feitas com esterco de elefante (e vendidas por mais de R$ 5 milhões).
O principal critério é o renome do artista, a marca que sua assinatura atribui ao quadro. Para entender, pense que quando compra cafés Starbucks, você não adquire apenas um um copo de bebida, mas a inclusão em um grupo e o reconhecimento dos integrantes deste círculo.
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O mesmo vale para os grandes consumidores do mercado de arte. Com a diferença de que eles possuem milhões para gastar. E que as marcas que eles consomem – um Koons, um Hirst ou um Ofili – ficam penduradas na parede.
Quando um artista se torna uma marca, o mercado tende a aceitar como legítima qualquer coisa que ele apresente. Isso explica o fato de uma escultura de Michael Jackson custar mais de R$ 11 milhões. Ela pode até não ser das mais agradáveis de ter na sala, mas tem a marca do cantor.
Ou seja no fim das contas o mercado é arte como muitos outros é uma compra de poder e status.

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